segunda-feira, 5 de agosto de 2013

Última saga poética - Do Ângela à Bela vista


Nossa última saída, realizada no sábado passado, foi mais uma vez incrível.
Partimos do Terminal Jardim Ângela com destino à Casa das Rosas, na Av. Paulista. Iniciamos o percurso com oito poetas: Alex Jardim (Cabelo), Carolina Peixoto, Eduardo Dias, Lu’z Ribeiro, Mel Duarte, Ni Brisant, Jefferson Santana, Pri Mastro e Thiago Peixoto, além é claro, da Renata Armelin, como sempre registrando cada instante em que nos equilibramos na poesia.
No trajeto inicial pela avenida M’Boi mirim, pegamos quatro ônibus, com destino a estação de trem Morumbi. Os biarticulados ficavam pequenos quando entravamos distribuindo e sorrindo poesias, inúmeros versos eram lançados garganta à fora e cruzavam o ar atingindo o coração das pessoas. Muitos passageiros participaram conosco do sarau já nos primeiros ônibus, um deles declamou um trecho de “Os Lusíadas”, do poeta português Luis de Camões, e claro foi presenteado com um livro. 
Ao chegar na estação, encontramos com mais três amigos para essa missão de poetizar os coletivos, Mariane Staphanato, Marina Vergueiro e Victor Rodrigues. Eles nos informaram de problemas na CPTM: os trens estavam demorando muito para passar em virtude de um problema elétrico, com isso, decidimos fazer o percurso de ônibus até a estação Faria Lima, na linha amarela.
Pegamos um ônibus que fazia o caminho pela avenida Faria Lima, onde despertamos mais espíritos poéticos adormecidos nos passageiros, que levaram para casa uma obra cada um. Ao chegar na linha amarela, por volta das 17h30, encontramos o trem completamente lotado, o que dificultou um pouco a nossa missão mas não nos impediu que fossemos fazendo poesia até a estação seguinte, Paulista, onde fizemos baldeação para linha verde e seguimos até a Brigadeiro, para então caminhar até a Casa das Rosas. Ao todo foram 20 livros distribuídos ao longo do percurso e cerca de 500 poesias.
A Casa das Rosas estava com todos os lugares ocupados, muita gente de pé, outros sentado na escadaria, todos aguardavam o início do sarau A plenos pulmões. Foi uma noite linda, regada à poesia e amizade. Fizemos uma intervenção no meio do sarau, apresentando poesias curtas, longas, alguns jograis, textos autorais e outros já consagrados. As pessoas se sentiram tocados pelas poesias declamadas A plenos pulmões, assim como nós ao longo da noite. 
Gostaríamos de agradecer a todos que nos receberam com um sorriso e se permitiram vivenciar momentos incríveis como os desse sábado, vocês nos tornam pessoas melhores e maiores a cada dia.